quarta-feira, 4 de abril de 2007

História da União Soviética
O período de existência da União Soviética marcou profundamente a história da Era Contemporânea.

A História da União Soviética começa com a revolução de 1917 numa tentativa de implementar o comunismo por Vladimir Lenin, e tem fim no ano de 1991, quando o seu governo centralizado é dissolvido.
Divido nas correntes Bolchevique e Menchevique, o Partido Operário Social- -Democrata iniciou a Revolução Russa em 1917. Com o derrube do czar ocorrido em Fevereiro, foi instaurada uma república cuja estrutura de poder desde cedo se dividiu entre um parlamento convencional e sovietes populares (conselhos) que não se reconheciam mutuamente. As tensões assim geradas originaram a Revolução de Outubro, em Novembro de 1917.
Entre 1918 e 1922, logo após a Revolução Bolchevique, teve início a Guerra Civil na Rússia, entre os revolucionários (vermelhos) e os contra-revolucionários (brancos), que tiveram auxílio de tropas estrangeiras de intervenção enviadas pela França, Reino Unido, Japão, Estados Unidos e mais treze países.
Lenin implementou a NEP (sigla para Nova Política Económica) que recuperou alguns traços de capitalismo para incentivar a prematura economia soviética. Desta forma, o Partido Comunista russo e o governo dos sovietes pretendiam reconstruir a economia russa devastada pela invasão estrangeira.
Segundo Lenin, a NEP consistia num recuo táctico caracterizado pelo restabelecimento da livre iniciativa e da pequena propriedade privada, admitindo o apoio de financiamentos estrangeiros.
No ano de 1936, o regime de Josef Stalin expulsou e executou um número considerável de membros do Partido, entre eles muitos dos seus opositores. Tais actos foram chamados de Grandes Expurgos. Stalin acreditava que este seria o caminho para o comunismo, contudo esta atitude social contribuiu antes para a dissolução do próprio Estado e das classes sociais. Entre os actos cometidos para esse efeito, contam-se as nacionalizações e a aniquilação física da classe burguesa que o NEP havia recriado. Os verdadeiros comunistas criticam esta forma que Stalin utilizou para liquidar a propriedade privada por não concordarem com ela e acharem que esta só mancha a imagem do comunismo perante o mundo, pois o mesmo efeito poderia ter sido obtido sem a aniquilação física daquela classe.
De 1941 a 1945, a participação da União Soviética na Segunda Guerra Mundial ficou conhecida como a Grande Guerra Patriótica, combatendo os soviéticos contra as forças invasoras da Alemanha nazi, ao lado dos Aliados ocidentais. O sucessor de Stalin, Nikita Khrushchov, empreendeu uma política de denunciar os abusos do seu antecessor. Durante o congresso de 1956 do Partido Comunista da União Soviética, Khrushchov divulgou uma série de crimes de Stalin, renegando a herança do estalinismo e estabelecendo assim uma nova postura que criava um novo paradigma para o comunismo internacional.

Como resultado da Guerra Fria, a União Soviética viu-se envolvida numa corrida pela conquista do espaço contra os EUA. A URSS foi a nação que tomou a dianteira na exploração espacial ao enviar o primeiro satélite artificial, o Sputnik, e o primeiro homem ao espaço, Yuri Gagarin.
Entre 1956 e 1985, a União Soviética atingiu o auge geopolítico e tecnológico. Entretanto, também foi época de pouco crescimento económico e lentos avanços na qualidade de vida da população.
Mikhail Gorbatchov foi o último dirigente soviético. Defensor de ideias modernas, instituiu dois grandes projectos inovadores ao conservadorismo dos dirigentes: a perestroika (reconstrução económica) e a glasnost (transparência política).
A Perestroika, que teve início em 1986, foi concebida para introduzir um novo dinamismo na economia soviética, que passava por sérios problemas. A proposta também incentivava empresas estrangeiras a actuar no país.
Na área política e social, a Glasnost pretendeu colocar novos paradigmas no modo de vida soviético. Para que a União Soviética tivesse um desenvolvimento forte e profícuo, a proposta foi de acabar com a burocracia política, combater a corrupção e introduzir a democracia em todos os níveis de participação política. A Glasnost libertou assim dissidentes políticos e permitiu a liberdade de imprensa e expressão.
Contudo, dois anos depois da queda do Muro de Berlim (1989), o Estado Soviético entrou novamente em processo de decadência, precipitado pela tentativa de golpe contra Gorbatchov que enfrentou grandes resistências da oligarquia e dos burocratas partidários, acabando por ser destituído do cargo, o que conduziu ao fim da URSS a 25 de Dezembro de 1991.
Nos dias que se seguiram, oito repúblicas que se manifestaram contra os moldes socialistas do governo da URSS, aderiram à nova Comunidade implementada, a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), que punha fim aos governos socialistas em prol de modelos liberais. Os Estados Bálticos – Lituânia, Letónia e Estónia – foram os primeiros a declarar a sua independência seguidos da Arménia, Azerbeijão, Geórgia, Moldova e da Ucrânia.
Actualmente os países da CEI são a Arménia; o Azerbeijão; a Bielo-Rússia; a Geórgia; o Cazaquistão; o Quirguistão; a Moldávia; o Tajiquistão; a Ucrânia; o Uzbequistão e a Rússia.
[Nota: informação retirada do site da Wikipédia]
[Débora Ramalho]

4 comentários:

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