segunda-feira, 15 de janeiro de 2007



Sida em Angola

Angola é o país que está a ganhar contornos preocupantes.
Segundo um estudo realizado em 2003 sobre conhecimentos, atitudes e práticas sexuais dos jovens urbanos em Angola, 43% iniciam a vida sexual a partir dos 13 anos de idade, destes um numera significativo tem várias relações ocasionais sem o uso do preservativo e tão pouco acredita no risco de uma relação sexual desprotegida.
Estima-se que mais de 800 mil pessoas vivem com o HIV/SIDA em Angola.
Quase 1/3 da população dos angolanos nunca ouviram falar do HIV, e quase 70% da população tem menos de 24 anos. A grande pobreza, má nutrição e taxa de fertilidade mais elevada do mundo aumenta o medo da pandemia a HIV/SIDA.

Sida em Cabo Verde

Cabo Verde registava, até finais de 2004, um total de 1063 pessoas infectadas com o HIV (seropositivos) e 374 pacientes com sintomas clínicos de SIDA.
O primeiro caso de SIDA detectado em Cabo Verde, um arquipélago com cerca de 400 mil habitantes, remonta a 1986. Desde então, foram notificadas 1489 pessoas infectadas pelo HIV, das quais 800 pessoas contraíram a doença e 426 morrem com SIDA.
No ano 2004, surgiram 260 novos casos de seropositivos em Cabo Verde, sendo o maior número de notificações registadas na faixa etária dos 25 aos 49 anos.
Sida na Guiné-Bissau

Calcula-se que existam 34 mil pessoas infectadas com o HIV/SIDA na Guiné-Bissau. O HIV é o responsável por 200 mil 500 casos.
Os dados sobre a incidência da doença são assustadores: O vírus mais agressivo, o HIV, que até aos anos 90 era inexistente no país, multiplicou-se por 4, nos últimos 13 anos.
Mais de 63% dos guineenses que participaram numa pesquisa em 2003, sobre comportamentos sexuais, afirmaram não terem utilizado preservativo na sua última relação sexual ocasional.
E, mais importante, metade afirma que não gosta de utilizar preservativos, durante relações sexuais.
Sida em São Tomé e Príncipe

As mulheres são-tomenses usam menos preservativos que os homens.
O nível de escolaridade é determinante para o uso do preservativo. A maior escolaridade corresponde a um maior uso do preservativo. No entanto, em São Tomé e Príncipe, poucas mulheres terminam o ensino secundário comparativamente aos homens, e 3 em cada 10 são analfabetas.
A pobreza e os preconceitos culturais forçam as mulheres destas comunidades a abandonarem os estudos para cuidar dos irmãos mais novos e realizar tarefas domésticas.
[Texto: Carla Neves/Imagem: Cátia Santos]

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